Ricardo Brito, Coimbra, 25 de agosto de 1979. Estreou-se na prática teatral em 1999, no curso de iniciação teatral do TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, sendo dirigido por Rogério de Carvalho no espetáculo “O Tio Vânia” de Anton Tchékhov. À época, frequentava o curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Profissional de teatro desde 2001, integrou projetos de companhias como A Escola da Noite, O Teatrão, Teatro das Beiras, Lendias d’Encantar, ESTE – Estação Teatral da Beira Interior, entre outras, desenvolvendo trabalho como ator e, mais recentemente, como dramaturgo e encenador.

A residir desde 2013 na ilha da Madeira, conta já algumas encenações para estruturas locais, assim como criações a título individual. Dirige oficinas de teatro na Calheta e no Funchal. Em 2019, dirigiu “ESTALEIRO, obras em curso para um amanhã qualquer”, na Contigo Teatro, e “Bem longe daqui”, no Teatro do Avesso, integrando, ainda, o elenco de “Snow Queen”, produzido pelo Teatro Municipal Baltazar Dias. Em Janeiro de 2020, estreou uma adaptação de “O Burguês Gentil-Homem”, de Molière, e o concerto encenado “A loucura é uma candeia que alumia mil verdades”, a partir de textos de Khalil Gibran, em parceria com Luís Pimenta e a banda iLevados da Breca, ambos produzidos pela Associação Orquestra Clássica da Madeira, finalizando o ano com a participação no espetáculo “Mr Green – Natal outra vez?!”, numa nova produção do Teatro Municipal Baltazar Dias, onde, em 2021 integrou, como ator, o espetáculo “Quando eu era pequenino”, encenado por João Paiva.

Ao longo da sua atividade profissional, trabalhou com encenadores como Nuno Pino Custódio, António Mercado, Rogério de Carvalho, António Fonseca, Marco António Rodrigues, José Carretas, entre outros. Shakespeare, Molière, Tchékhov, Büchner, Brecht, Ibsen e Genet são alguns dos autores que teve a oportunidade de trabalhar.

Estreou-se em 2021 como produtor com o espetáculo “Os qu’emigraRAM”, numa parceria institucional com o Ministério da Cultura da República Portuguesa, e onde assina também a encenação. Em 2022, integrou o elenco da série televisiva “Abandonados”, que será exibida na RTP, dirigiu, ainda, o espetáculo “Pare, Escute e Olhe” para o Grupo de Teatro de Machico, integra o elenco de “Gata em telhado de zinco quente”, de Tennessee Williams, numa encenação de Fernando Heitor com produção do Teatro Experimental do Funchal, que estreará em Dezembro de 2022, tendo recebido, ainda em 2022, apoio da DGArtes para a criação do espetáculo “O infinito estrangeiro”, a estrear em 2023, numa produção da Oficina de Ideias das Terras do Oeste – Associação Cultural, da qual é, simultaneamente, diretor artístico.