Rui Frati é diretor do Théâtre de l’Opprimé Paris e do Festival Migractions, destacando-se internacionalmente pelo seu trabalho no teatro social e político. Como ator e diretor, iniciou sua carreira no Brasil, onde teve encontros significativos com figuras como Robert Wilson, Andrei Serban, Enrique Buenaventura, Augusto Boal, Ariane Mnouchkine, Maurice Vanneau, Alvin Nikolais e Ruth Rachou, influências que marcaram sua trajetória artística. 
Na Europa, trabalhou em Londres e Lisboa antes de se estabelecer em Paris em 1980. Em 1998, recriou e passou a dirigir o Théâtre de l’Opprimé, aprofundando a pesquisa e aplicação do Teatro do Oprimido. Combinando envolvimento cidadão e experimentação artística, desenvolve formações e criações de Teatro-Fórum, tanto com atores profissionais quanto com não atores, utilizando o teatro como ferramenta de transformação social. 
Seu trabalho expandiu-se globalmente através de parcerias com ONGs e serviços culturais em diversos países, incluindo Brasil, Burundi, Marrocos, Palestina, Irão e Taiwan. 
Desde 1998, colabora regularmente com grupos de pesquisa teatral na Itália, especialmente em Milão, onde dirige projetos para a CGIL Lombardia. Além do trabalho com o Teatro do Oprimido, Rui Frati dedica-se à criação de espetáculos baseados em textos e adaptações de autores contemporâneos, mantendo uma abordagem artística inovadora e comprometida com questões sociais. Sua atuação no Théâtre de l’Opprimé fortalece a relação entre teatro e cidadania, promovendo reflexões sobre injustiça, direitos humanos e participação social. 
É licenciado em Sociologia, Comunicação e Artes pela Universidade de São Paulo e possui uma especialização europeia em terapia familiar pela École Française de Thérapie Familiale. Sua formação multidisciplinar complementa sua visão artística, permitindo-lhe integrar elementos do teatro, da psicologia e da intervenção social em seus projetos.