Manuela Brazil, é formadora do Teatro do Oprimido desde 2005 e utiliza a arte como ferramenta de transformação social. Atua na direção da Associação Travessias Culturais como vice-presidente e, desde a primeira edição do Festival Travessuras Culturais, em 2017, coordena esse importante projeto, promovendo o acesso à cultura e o engajamento comunitário.
Entre 2017 e 2019, foi responsável e orientadora, pelo Teatro do Oprimido de Paris, do projeto desenvolvido em parceria com a associação “Art et Culture” na Ilha da Reunião, voltado para a prevenção da gravidez precoce e do abandono escolar. Nesse mesmo período, coordenou outro projeto de grande impacto social: “Prevenção Saúde”, em colaboração com a organização “Médecins du Monde” e a Câmara da Guiana Francesa, utilizando as técnicas do Teatro do Oprimido para conscientização e educação em saúde.
De 2016 a 2019, atuou como orientadora e formadora na Universidade Paris Descartes (Paris 7 – UIT), ministrando cursos para assistentes sociais. Em 2016, foi coordenadora do projeto europeu “Capoeira à la Une”, que promovia a capoeira como instrumento de inclusão social e intercâmbio cultural. Com uma trajetória marcada pelo envolvimento em projetos de arte e transformação social, desde 1995, integra a direção e coordenação da Associação Capoeira Paname, e, entre 2000 e 2005, também desempenhou o papel de relações-públicas da organização. É licenciada em Psicologia pela Universidade Paris Jussieu, concluída em 2002, tendo atuado na área. Em 2005, recebeu formação em técnicas do Teatro do Oprimido sob a direção de Rui Frati, aprofundando seus conhecimentos na metodologia teatral criada por Augusto Boal.
É graduada em Capoeira sob a orientação do Mestre Beija-Flor, incorporando essa arte em suas práticas de ensino e intervenção social.

